top of page

PALEONTO

tentativas de espiralar corpo no tempo...

Gravado no Sertão Central do Ceará, inédito na performance arte, a Websérie Paleonto é uma metalinguagem performanceira que (tenta) converge o corpo ao tempo... tempo este que transcorre por entre a sequidão do sertão, passando pela inóspita caverna e por todo o esgotamento humano...

Dividido em 3 (três) capítulos, a performance Paleonto, além de retratar sua poética central (corpo e tempo) e o re-encontro du artista com sua terra natal, também traz a exuberância imagética do sertão por entre luz e escuridão da Casa de Pedra, localizada na cidade de Madalena/CE, ainda desconhecida por muitos (cearenses e brasileiros), nela há desenhos que podem recontar a pré-história local, inclusive, com um achado que pode refazer datas da arqueologia no Estado.

Paleonto | Capítulo 1 | O Retorno

Desgastado e combalido... corpo esgarçado pelo ponto morto do tempo... a busca incessante pelo auto/conhecer se faz no seu auto/desconhecer, numa entrega desmedida, desnuda de normas e preconceitos... quem sabe ao começo, no gênesis da sua escuridão tenha um pavio de luz pairando sobre as vísceras do seu corpo... este que calcifica o psique fosforado em nossa pele, acrochado entre tecidos e músculos do desejo in-controlável do SER.

Paleonto | Capítulo 2 | Luz e Escuridão

Quantos corpos encapsulamos?!

A moldura que elegemos não se enquadra, não se ajusta, não calcifica as raízes que nos foram secularizadas e (des)ordenadas... corpos oceanos insistem liquefazer as pedras ósseas que carregamos... nosso arcabouço já não consegue mais disfarçar a escuridão que nos atormenta e toda essa luz penetrante já não clareia como antes, perdeu brilho, é incolor... não faz sentido dar um sentido!

Paleonto | Capítulo 3 | Corpo em Tempos de Liberdade

Eu, prisioneiro meu... gradeado por um despenhadeiro que todos os dias me arremessa para o seu fundo sem fim... a mudez se alastrou por todo o corpo desértico, vazio e imenso. Eles não ouvem mais a minha voz, hoje ela foi silenciada, os meus gritos são ocos e minhas cordas vocais acabaram de se romper... Feito tempestades de areia, calor abrasador, um oásis que nunca foi desvelado... sou corpo, sou corpos... um chamariz de liberdade proibida!

Paleonto

tentativas de espiralar corpo no tempo...

bottom of page