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RESISTIR / SACOS PRETOS

Quantos Corpos num só Corpo?! Quantos LGBTQIA+ - Negros - Pobres - Mulheres - Indígenas - Cotistas – Favelados - Nortistas - Nordestinos são assassinados por dia?! Quantos “Diegos” são necessários para a sociedade se mobilizar?! Corpos ensacados e instalados na rua, visualmente chocante e presencialmente inquieta quem passa ou para, ao mesmo tempo provoca os “vivos” por não aceitar aqueles corpos “mortos” ali na sua via de passagem, bem como alguns sensibilizam, param, reflitam e se veem representados dentro dessa realidade. A Performance Resistir começou na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e em seguida foi para as ruas do Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP e Fortaleza/CE, donde houve infinitas reações e fricções do corpo a corpo ou simplesmente “vivos” x “mortos”, mas que ali resiste e resistem por todos os cantos desse país.

 

A Performance Resistir é uma arte protesto frente a morte do Diego (30 anos), vítima do crime de homofobia, era estudante da UFRJ, gay, cotista, negro, nortista e morador do alojamento da UFRJ, da qual foi encontrado às margens da Baía de Guanabara, dentro do campus da referida universidade, da qual, hoje passado 1 ano (junho/2017) após sua morte, ainda se encontra sem condenados pelo crime. Desde o início desta performance houve reverberações e ampliação da discussão sobre intolerância e preconceito, bem como Mulheres abraçaram a causa e somaram forças para falar sobre misoginia, assédio e a objetificação a cerca do seu corpo. Possui duração de 1 hora, corpos estáticos, instalativos e ensacados de sacos de lixo preto, rotulados com dizeres que fazem alusão a intolerância e o preconceito contra todos os grupos tidos como minorias (LGBTQIA+, Mulheres, Pobres, Povos Originários, Favelados, Nordestinos, Nortistas) pela nossa sociedade.

Largo da Carioca - Rio de Janeiro/RJ

Avenida Paulista - São Paulo/SP

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